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“a richards é uma marca Genuinamente carioca, nasceu Em ipanema, de forma Despretensiosa, em 1974.”
É assim que Ricardo Ferreira, fundador da marca começa a história de um sonho que virou realidade. Ricardo passou sua infância e adolescência em Ipanema. Ele descreve o bairro como tranquilo e berço de várias revoluções do comportamento na moda, nas artes plásticas, no cinema, música popular, na imprensa e em outros quesitos fundamentais da década de 60 e 70.
Ruy Castro definiu bem o bairro quando disse que “Ipanema mudou o jeito do brasileiro escrever, falar, vestir e até de pensar. Até 1960, Ipanema era distante do Rio, quase esquecida. Durante décadas o bairro foi europeu e carioca.”
UMA CULTURA CARIOCA, CONTEMPORÂNEA
Quando Ricardo era jovem, descobriu que o Arpoador era o melhor local para se pegar jacaré, não existia surf ainda. Lá era a praia dele, e foi ali que ele iniciou sua trajetória na caça submarina, no surf e mais tarde nos movimentos culturais e na liberdade.
O Arpoador, primeira praia a ser desbravada, foi palco de uma convivência democrática entre gente de todos os níveis: pescadores, mergulhadores, intelectuais, artistas, esportistas, entre outros. Ali todos eram todos iguais. Quem soubesse ler a direção do vento ou a força da maré era tão respeitado quanto um leitor de Nietzsche ou Jung.
A ARTE DE VIVER NÃO DISTINGUE O TRABALHO DO LAZER
Quando ele idealizou abrir aquela pequena loja em Ipanema não estava pensando apenas em dinheiro, na verdade ele estava entusiasmado em oferecer para os clientes alguma coisa que havia um sentido verdadeiro para ele.
Com todo aquele movimento de emancipação e criatividade do bairro, nasceram várias boutiques com manifestações artísticas autênticas desvinculadas da moda. Algumas de artistas plásticos ou escultores. E assim Ipanema foi o centro da moda no Brasil! A Richards foi uma dessas boutiques, com um estilo focado em um ideal de vida. Acreditando que a verdadeira riqueza não estava na super abundância de dinheiro e sim na super abundância de sabedoria. Que o luxo está associado a ser e não a ter. “Exaltávamos valores como a intelectualidade, a virtualidade criativa, a qualidade de vida e a sensibilidade artística.”
Queria oferecer valor de verdade e emoção. “Faria da loja um oásis, um pequeno espaço onde se poderia fazer uma pausa, ouvir uma música e refletir sobre as questões pessoais diante de roupas fantásticas, penduradas e desorganizadas como nos antigos armazéns.” Ricardo queria afastar as pessoas da correria do dia a dia. Ele queria misturar roupa e romance e fazer isso com estilo e bom gosto. Queria vender emoção e não qualidades objetivas focalizadas em roupas.
Ele achava que as pessoas não se impressionavam com benefícios isolados oferecidos por produtos, e que fariam suas escolhas baseadas em produtos que combinassem com seu estilo de vida e que representassem uma experiência desejável. Aquilo tudo deu certo! As pessoas bem sucedidas demandavam bens de experiência. Nos tornamos no mercado, cada vez mais saturado, um oásis. Diferenciados, oferecendo produtos e serviços ricos em emoções.